A vontade de dançar extrapolou a de ficar sentado e muitos entraram no clima de balada no Show de Talentos da 18ª Semana do Servidor. O rock, que também arrancou animação, gritos, dança e canto da plateia, ganhou destaque especial com solos de guitarra e até música instrumental para encerrar a apresentação. “Realmente está sendo da balada ao rock”, comentou a produtora do show Carla Godoy, no intervalo de uma das apresentações.

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Para chamar os instrumentistas ao palco e dar início ao espetáculo, Carla os apresentou demonstrando o bom humor e o carinho que parece já ter se consolidado entre eles, após oito anos juntos como a banda do Show de Talentos. Nesta edição, ganharam um companheiro a mais, Gustavo Costa de Macedo, que é estagiário da deputada Delegada Sheila (PSL) e se destacou no solo de guitarra em duas músicas. Tiveram também uma participação nobre no repertório: fecharam o show com a música instrumental “Misirlou”, que ficou marcada na memória de quem assistiu ao filme da década de 1990 “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino. Ela foi liderada pelo servidor e guitarrista Rogério de Senna, o Roi, que subiu ao palco caracterizado com o figurino do personagem de John Travolta.

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Os instrumentistas, assim como em outras edições, também encararam o microfone e ocuparam, enquanto dedilhavam, o papel de vocalista. Neste ano, Carlos Máximo, Guilherme Dardanhan, Tick Godoy e Richard Gosling interpretaram sucessos nacionais de Plebe Rude, Barão Vermelho e Guilherme Arantes, duas delas com direito a homenagens. Dardanhan lembrou dos colegas de Casa que já se foram, Marcelo Xavier e Sinval Rocha, e Tick homenageou a esposa e também produtora do show, Carla.
Ditando o ritmo de todas as músicas estava sempre ele, o baterista Alex Ramos, que também teve a oportunidade de mostrar suas habilidades com as baquetas em um solo na última música do espetáculo.

 

 

Revelações – Também foi um show de novos talentos. Além de Gustavo, tiveram outras revelações como a de Larissa Siqueira, estagiária do gabinete do deputado Mauro Tramonte (Republicanos), que, mesmo na estreia, não teve medo de soltar a voz na canção “Stand by me”, de Ben E. King. Também teve a colega Karina de Paula que se uniu às já conhecidas de palco Kênia Fernandes e Luciana Costa para formar o trio que tirou de letra os trocadilhos da música “Flagra”, de Rita Lee.

 

O público também vibrou com as apresentações de Ruth Schmitz, Mariana Moreira, Maria Luiza Meinberg, a Malu, e Daniela Rad. Ruth provou que apresentações também são feitas de improvisos e impressionou com sua versão de “Balada de louco”, dos Mutantes.

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Por falar em emoção, Daniela Rad fez uma interpretação de provocar arrepios com o hit dos anos 1990 “What´s Up”, da banda 4 Non Blondes. “Fiquei emocionada e até chorei”, foi um comentário possível de se ouvir de alguém da plateia. Mariana, que subiu pela segunda vez ao palco do Show de Talentos, e Malu cantaram “Panis et circense”, dos Mutantes, e “Mr. Jonnes”, do Couting Crows, respectivamente, e puxaram palmas e canto do público.

 

Presenças garantidas – O sucesso é garantido nas apresentações de Maria Célia; Marcus Rocha; Alaôr Marques, que ganhou o coro dos fãs “Alaôr, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”; e Magno Rosa, que abriu a atração e já colocou o público no ritmo da dança com a música “Descobridor dos sete mares”, de Tim Maia.

 

Ao fim da apresentação, Alaôr, em “You got it”, de Roy Orbison, começou a cantar quase a cappella, acompanhado apenas pela guitarra de Dardanhan, e depois colocou os óculos escuros e levou a música para o tom animado e dançante que lhe é característico.

 

Marcos fez sua interpretação verdadeiramente punk rock, como mencionou o colega de palco Carlos Máximo, da música “Smoke on the water”, de Deep Purple, levando o Show de Talentos da balada ao heavy metal. Maria Célia mostrou mais uma vez que tem fôlego e timbre para todos os ritmos. Neste ano, cantou e dançou como Tina Turner, no hit “The best”, sendo aplaudida de pé pelos colegas.

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Público marcou presença

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Mesmo com a agenda do processo legislativo cheia nesta semana, os servidores conseguiram uma folga para encarar a fila sempre grande para assistir ao Show de Talentos no Teatro. Ao início do espetáculo, ainda restavam alguns lugares vagos na plateia, mas que foram todos ocupados da metade para o final do show. Alguns colegas davam uma fugidinha entre uma música e outra para se atualizar das reuniões e outros entravam por pouco tempo e ficavam em pé para curtir ao menos uma música.

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Outros conseguiram aproveitar todos os momentos. Foi o caso de Gabriela Dornelas, assessora de imprensa do bloco da Maioria, que não perde um show há cinco anos. “Fico em pé, entro por último, dou uma fugidinha, mas estou sempre lá”, conta ao elogiar a banda e ao revelar que fez uma promessa de participar de alguma edição no futuro. “Não sei cantar, mas assistir ao show instiga a gente a querer participar”.

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Outra colega que faz questão de estar presente é a aposentada Lúcia Helena, que até três anos atrás trabalhava na Consultoria. “Não perco um. Tenho orgulho dessas ações da Casa e acho que o servidor tem que aproveitar. Os músicos são de muita coragem e admiro todos eles”, comenta.

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Alexandre Bossi, da Escola do Legislativo, também já está em seu quarto show como espectador. “No ano passado perdi por questão de quinze minutos, mas nesse cheguei 11h30 e garanti lugar”, conta. Ele relata que é um momento de descontração entre os amigos e gosta de assistir pela disposição dos colegas. “Eu não teria essa coragem”, brinca.

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Teve também público de fora. O pai da estreante Larissa Siqueira estava na primeira fila de cadeiras e se emocionou ao vê-la cantar. “Foi maravilhoso, muito alegre”, comentou. O primeiro da fila do lado de fora, antes de as portas do Teatro serem abertas, foi Amauri Carlos Ferreira, que também não trabalha na Assembleia e veio assistir, pela segunda vez, à colega Ruth Schmitz: “acho a apresentação excelente; são muitos talentos e o show mostra o lado descontraído do trabalho”.

Depois dele estava a servidora da Escola Leandra Martins, que se apresentou nos últimos três shows, mas dessa vez foi prestigiar os colegas. “Acho bacana vê-los mostrando seus talentos, suas habilidades”.