Canções de compositores mineiros marcaram o Show de Talentos deste ano. O espetáculo, realizado nesta quarta-feira (24/10/18), no Teatro, contou com 16 performances musicais, em grupos e individuais, que envolveram 29 servidores. Segundo a Polícia Legislativa da Assembleia, mais de 200 pessoas estiveram presentes, no Teatro e no Auditório José Alencar, onde houve transmissão simultânea.

 

Mais uma vez, a fila para assistir a atração mais esperada da 17ª Semana do Servidor começou cedo. A servidora da Diretoria de Comunicação Institucional Raquel Godoy foi a primeira na porta do Teatro. “Cheguei às 11 horas. Até arranjei um esquema para buscar minha filha na escola. Não queria perder de jeito nenhum. Foi maravilhoso e emocionante. Chorei várias vezes”, conta.

Três canções de samba deram início ao show. As “Meninas da RP” – Kênia Fernandes, Daisy Lima, Maitê Gugel, Luciana Costa e Daniela Rad, da Gerência-Geral de Relações Públicas e Cerimonial – interpretaram “Minas com Bahia”, de Chico Amaral. As “Meninas da Escola” – Danielle Ferreira, Leandra Martins e Veruska Gontijo – cantaram “Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso. E os irmãos Beatriz e Pedro Chagas se uniram em “Sem compromisso”, de Geraldo Pereira.

“É legal perceber como o samba está presente e é forte na cultura mineira”, avalia Carla Godoy, produtora do Show de Talentos e coordenadora do Espaço Político-Cultural. Ela lembra que o ritmo também marcou outras apresentações, ao longo do espetáculo.

 

Resistência – Um dos destaques do Show de Talentos foi justamente a canção interpretada por Carla Godoy e Mariana Moreira, da Gerência-Geral de Gestão de Processos e Normatização. Com uma projeção de imagens relacionadas à ditadura militar no telão ao fundo do palco, as duas servidoras emocionaram o público com “O Bêbado e a Equilibrista”, de autoria de João Bosco e Aldir Blanc. “Que vença o amor! Resistência sempre!”, bradou Carla.

“Foi um manifesto político através da música. Fiquei impressionado com o show. Confesso que esperava algo mais amador. Mas foram várias músicas com nível profissional mesmo”, avalia Alexandre Bubani, namorado de Mariana, que assistiu ao Show de Talentos pela primeira vez.

Na sequência, a servidora da Gerência de Jornalismo Maria Célia Pinto cantou “Alma Nua”, de Vander Lee. “Esta música é uma espécie de oração. Que ela alcance cada um de nós para não perdermos a poesia independentemente do que vem por aí”, disse. A voz de Célia ecoou, sem instrumentos, no Teatro e provocou lágrimas. A servidora foi aplaudida de pé.

 

Descontração marca encerramento

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O servidor da Maioria Décio Júnior subiu ao palco de óculos e peruca para interpretar Wando. “Trago o fino do brega e do romantismo”, brincou. Ao som de “Fogo e Paixão”, servidores cantaram e balançaram as mãos no ritmo da música. Décio surpreendeu a plateia e arrancou risadas ao jogar calcinhas para o público, numa referência à prática comum nos shows do cantor mineiro.

Depois, foi a vez de Maria Luiza Meinberg, a Malu, gerente-geral de Suporte Logístico, e Everton Wilen, o Sassá, da TV Assembleia. Juntos, eles interpretaram “Vou Deixar”, do Skank. Para a consultora administrativa da GSL Maried Manduca, que assistiu ao Show de Talentos pela segunda vez, foi a melhor apresentação. “Vou ‘puxar sardinha’ para a minha chefe. A Malu foi a mais animada”, afirmou, elogiando também a performance de Maria Célia.

O diretor Planejamento e Coordenação, Alaôr Messias Júnior, encerrou a apresentação com a música “Do seu lado”, de Jota Quest. Cantores, músicos e plateia se uniram para cantar o refrão: “O amor é o calor / Que aquece a alma”. “A resistência se dá também pelo amor, pela alegria, pelo alto-astral”, afirmou o diretor.